By Vanessa De Aquino |
Where is the past?
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Segue abaixo uma tentativa de tradução do poema acima. Tal tradução, feita por mim ainda precisaria de extensivas revisões para alcançar a real aura do poema original. Porém, pelo bem da experimentação, acredito que ainda é válido adicioná-la.
EM TEMPO
Onde está o passado?
Viajando pelo espaço
Rumo aos olhos do observador.
Seria possível dobrar o espaço e resgatar meu passado?
Por um buraco de minhoca me juntar ao observador?
Agarrar a luz que carrega minha estória?
Entenderia eu a situação? Encontraria respostas?
Para que servem as respostas para o que já está morto?
Se eu dobrar o espaço, se eu vencer a luz
Estaria eu de pé sobre o futuro?
Ou ignorando meu presente?
Quando meus olhos terrenos no passado
Procuram por mim no futuro.
Onde está o futuro?
Em previsões calculadas e modelos científicos?
Em vãos planos maternais sobre o amanhã?
O que é este aterrorizante fantasma nos fazendo andar para frente?
Esta ilusão que se esfarela em presente quando tocada
E se estilhaça na intocável câmara transparente do passado.
O que é isso, o futuro?
Uma invenção, uma ilusão
Uma miragem, uma dedução
Uma promessa, uma predição
Um sentimento, uma sedução
Distraindo-nos.
Nenhum futuro pode ser controlado
Mas o presente são as rédeas do futuro
Onde está o presente?
Como incansáveis ondas do agitado mar,
Está passando entre nós sem se importar
Inundando nossos sonhos com realidade
Afogando-nos em história
Agora,
E agora,
E agora.
Vanessa De Aquino
Junho 2020
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