meu Manoel de Barros em Si bemol.
Decifrar-te a impossibilidade em verso
aninhada nas nuances dos teus tons é vão.
Amei-te ouvido e boca e nunca mãos,
Nós nunca nos tocamos mais que a alma
Queria nos despir da aura, intrínseca poesia
Amar-te funda e lenta'té tocar-te a carne.
Vês que a cultura e a boemia
Tão pouco nos uniu, posto que a vida
é mesmo um gira-gira e nos sugou
matéria e féria então nos apagou,
da mente o que se sente
e nos matou.
Vanessa Aquino.
Um dos meus poetas preferidos...
ReplyDeleteEle conseguiu com delicadeza trazer o cotidiano nos versos, né?
E seu poema soa como uma sonata ao piano em uma tarde de domingo onde deitada por entre as árvores frondosas.
Beijos.
Digno sintomas Manoelísticos!
ReplyDeleteK.
Quem anda no trilo é trem e, a riqueza do homem é essa incompletude. Já dizia...!
ReplyDeleteResplandece em fulgor, minha alma, que não se mede em fita, as palavras desse lepdóptero mulher Emmanuelle ;- )
Um grande abraço nesse atenro coração
Thigo Faioli
Quem anda no trilo é trem e, a riqueza do homem é essa incompletude. Já dizia...!
ReplyDeleteResplandece em fulgor, minha alma, que não se mede em fita, as palavras desse lepdóptero mulher Emmanuelle ;- )
Um grande abraço nesse atenro coração
Thigo Faioli