Tu és, meu Manoel de Barros em Si bemol. Decifrar-te a impossibilidade em verso aninhada nas nuances dos teus tons é vão. Amei-te ouvido e boca e nunca mãos, Nós nunca nos tocamos mais que a alma Queria nos despir da aura, intrínseca poesia Amar-te funda e lenta'té tocar-te a carne. Vês que a cultura e a boemia Tão pouco nos uniu, posto que a vida é mesmo um gira-gira e nos sugou matéria e féria então nos apagou, da mente o que se sente e nos matou. Vanessa Aquino.