Ah o dia...
...em que banhei o corpo em teu olhar que ardia,
...em que nos braços teus quase morri tanta taquicardia,
...em que escondidos das trapaças nossa paixão podia,
...em que a poeira vermelha da estrada nossa roupa encardia...
O dia não queria parar só por pura covardia.
A correr pr’oeste estávamos em nossa vã ousadia
Na tentativa doce e inútil de adiar o dia...
02 de Abril de 2010
Vanessa Aquino.
Gostei desse trecho:
ReplyDeleteA correr pr’oeste estávamos em nossa vã ousadia
Na tentativa doce e inútil de adiar o dia..
É sempre bom te visitar aqui...
Um beijo,
Fé Fraga.
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ReplyDeleteHá poesias com sabores,sabor na imagem, sabor na lembrança, sabores nos saberes como, talvez, diria Ruben Alves. Essa é uma daquelas que também tem sabor nas letras que escorregam por nossa língua e a gente não quer parar de ler em voz alta a poesia... É tão gostoso quanto comer algo gostoso, isso, sem falar nos outros sabores da poesia.
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